A inclusão de alguns procedimentos que passaram pela consulta pública para o Rol de 2018 da ANS, incluindo os de Medicina Nuclear, corre risco de não acontecer. Isso porque a Diretoria Colegiada do órgão tem questionado insistentemente alguns pontos. “Para reverter a situação, temos acionado constantemente a AMB frente à ANS, pois todos os procedimentos de Medicina Nuclear colocados em consulta pública têm eficácia comprovada e carecem de acesso à população”, afirma o presidente da SBMN Juliano Cerci.
A alegação da Diretoria Colegiada da ANS é de que há insuficiência de rede para a realização de tais procedimentos. A SBMN respondeu aos questionamentos e afirmou inclusive que o PET/CT ja é item de cobertura obrigatório e que portanto possui obviamente rede adequada. Já a primeira ação proferida pela AMB, com o apoio da SBMN, responder aos questionamentos iniciais feitos pelo órgão federal, em carta enviada ao grupo no último dia 16.
Posteriormente, foi enviado um ofício direcionado ao presidente confrontando as alegações da ANS. “Apesar de termos o compromisso de breve posicionamento, estamos enviando novos ofícios e estudando uma representação oficial contra a Agência por inviabilização das propostas do Rol e para tal dependeremos do Departamento Jurídico”, ressalta Dr. Emílio Zilli, Diretor de Defesa Profissional da AMB, ao dizer ainda que a entidade tenta que a representação seja subscrita por todas as sociedades de especialidade.