Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Vanderbelt (VUMC), localizado em Amsterdam, descobriram que é possível “alimentar” as células cancerígenas e fazê-las parar de crescer quando o processo é descoberto no início. Segundo o estudo, é possível monitorar a absorção da glutamina, aminoácido essencial para muitas funções celulares, de forma não invasiva com a ajuda de imagens de tomografia por missão de PET/CT. As informações são da Revista Acadêmica Natural Medicine.
De acordo com Charles Manning, diretor científico do VUMC, em entrevista à publicação, as células cancerígenas apresentam demandas metabólicas únicas que se distinguem das células saudáveis. Como as células cancerígenas se dividem rapidamente, elas precisam mais de glutamina, fazendo com que a proteína ACST2, principal transportadora do aminoácido em células cancerígenas, apareça rapidamente.
Após estudos, os pesquisadores desenvolveram o V-9302, primeiro inibidor de moléculas pequenas altamente potentes de um transportador de glutamina. A criação reduz o crescimento e proliferação de células cancerígenas, aumentando a morte celular.
Atualmente, cinco ensaios clínicos estão em andamento no VUMC para testar o potencial de diagnóstico de um novo marcador de PETC, chamado 18F-FSPG, para visualizar tumores do pulmão, fígado, ovário e cólon.