Parte da Diretoria da SBMN esteve em Brasília no último dia 15 para apresentar o Plano de Expansão da Especialidade ao Contra-Almirante Noriaki Wada, Assessor-Chefe da Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O encontro é parte dos compromissos assumidos durante o CBMN 2017, realizado no início de novembro.
“Foi uma grande oportunidade de discutir estratégias de como implementá-lo dentro de um programa maior”, comenta o presidente da SBMN, Juliano Cerci. “Temos muito trabalho pela frente, mas tenho certeza de que esse foi um passo a mais para a Medicina Nuclear brasileira”, completa.
Durante a reunião, destacou-se ao Almirante os principais gargalos da Medicina Nuclear Brasileira, que dependem de decisões políticas simples, uma vez que a especialidade no Brasil está atrasada em relação ao restante da América Latina. Entre os pontos de destaque estão:
- acesso da Medicina Nuclear mais democrático, uma vez que o rol de procedimentos do SUS é muito menor que o rol da saúde suplementar regulamentado pela ANS também ligada ao Ministério da Saúde.
- Da mesma forma, o Rol de procedimentos da ANS também precisa ser ampliado – ainda que tenham sido incluídos dois procedimentos de MN na lista de cobertura de 2018. No contraponto, algumas indicações que foram aprovadas pelo corpo técnico da Agência foram vetadas pelas indicações em decisão colegiada.
- Revisão da Tabela de Ressarcimento do SUS, uma vez que não há reajuste desde 2009 e a Medicina Nuclear, fato que se contrapõe ao aumento do valor cobrado pelos insumos radioativos fornecidos pela CNEN.
- A desburacratização para registro de radiofármacos
Saiba mais sobre o plano, clicando aqui.