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Medicina Nuclear: desenvolvimento e perspectivas de crescimento no Brasil

Em fevereiro, a SBMN esteve no lançamento do “Estudo dos Impactos Socioeconômicos das Atividades Nucleares no Brasil”, organizado pela Fundação Getúlio Vargas Energia, em colaboração com a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) e a Eletronuclear. 

 

O documento contou com o apoio de diversas entidades para ser construído e mostra os diversos usos da energia nuclear e benefícios que ela traz para o país.

 

A medicina é a segunda maior atividade que se utiliza de tecnologia nuclear. São cerca de 60 procedimentos feitos na área, em mais de 400 serviços espalhados pelo país, com usos variados em equipamentos e materiais nucleares em diagnósticos e tratamento de doenças, e que podem vir a auxiliar inclusive na esterilização de equipamentos.

 

O setor de Medicina Nuclear no Brasil tem apresentado desenvolvimento, embora permaneça dependente de insumos importados. Em 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) conduziu 486 mil procedimentos de diagnóstico por medicina nuclear in vivo e PET-CT.

 

As perspectivas são otimistas para o crescimento do setor e derivam da suposição do crescimento da população, do envelhecimento da mesma e da prevalência de doenças do coração e dos diversos riscos de câncer nestas populações.

 

Um eventual início das operações do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) pode promover autonomia através da produção nacional de rádios óticos que possam abastecer a cadeia produtiva e assim dar confiabilidade, reduzir custos e ampliar a capacidade de disseminação do serviço para as mais diversas áreas do país.

 

Estima-se que, até 2036, o número de empregos diretos nesse setor triplique em relação a 2021, alcançando 8,3 mil postos. Da mesma forma, o faturamento também apresenta expectativas de crescimento, prevendo-se que ultrapasse os R$ 535 milhões em 2036, em comparação aos R$ 210 milhões registrados em 2021. Além disso, o número de procedimentos deve superar os 3,6 milhões.

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