II Fórum de Pacientes – Práticas da Medicina Nuclear na Saúde: Oncologia será realizado no 1º dia do 30º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear

2gifVocê já ouviu falar em “medicina nuclear”? Qual relação ela pode ter a ver com sua vida? Ou mesmo se ela tem algo a ver com a energia nuclear? E quanto ao papel que ela pode ter no diagnóstico e tratamento oncológico como o câncer de mama, próstata, pulmão e linfomas?

Para responder a estas e outras perguntas, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), com o apoio de quatro importantes entidades de pacientes, realizará no sábado, dia 12 de novembro, das 8h às 12h55h, na cidade de São Paulo, um encontro destinado a toda população.

Trata-se do “II Fórum de Pacientes: Práticas da Medicina Nuclear na Saúde: Oncologia”, que contará com a participação da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), do Instituto Lado a Lado pela Vida; Instituto Oncoguia e Instituto Vencer o Câncer.

As inscrições são grátis e podem ser realizadas no site oficial do evento – aqui http://bit.ly/2dafGgP ou diretamente no local, que será o Hotel Caesar Business, situado na Rua Olimpíadas, 205 – Vila Olímpia.

O Fórum integra a programação do 30º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, que acontece de 12 a 14 de novembro. De acordo com a presidente do Congresso, a médica nuclear Letícia Rigo, a atividade tem como objetivo reunir os diferentes agentes do campo da oncologia, em especial médicos e representantes de instituições de pacientes para juntos conversarem, entre outras coisas, sobre o papel da medicina nuclear no campo do diagnóstico e tratamento do Câncer de mama, próstata, pulmão e linfomas estarão no alvo das atividades, bem como aproximar as entidades da especialidade e compreender os anseios de cada uma delas.

Segundo ela haverá abordagens para esclarecer o que é a Medicina Nuclear – uma especialidade ainda pouco conhecida, não apenas entre a população, mas também por médicos de outras especialidades. “Trataremos ainda, de questões ligadas aos avanços e desafios no que cabe ao acesso dos pacientes à assistência à saúde via Medicina Nuclear, quando há o indicativo”, avalia Letícia.

Sobre a medicina nuclear

Especialidade médica que usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para acessar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens, diagnósticos e, também, tratamentos, a medicina nuclear ainda é pouco conhecida pelos brasileiros.

“O nome ‘nuclear’ apesar de assustador na verdade traz inúmeros benefícios à saúde”, conta o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Claudio Tinoco Mesquita. O médico explica que ao contrário do que se pode imaginar, a quantidade de radiação utilizada na medicina nuclear é ínfima, sendo até mais seguro do que tomar uma aspirina. “A MN é capaz de diagnosticar diversas doenças, que incluem embolia pulmonar, infecções agudas e infarto do miocárdio, câncer, obstruções renais, demências e outras”, exemplifica Mesquita.

A medicina nuclear (MN) atua em diversas áreas como cardiologia, oncologia, hematologia, neurologia, entre tantas outras e usa quantidades mínimas de substâncias radioativas (radiofármacos) para diagnosticar diversas doenças, que incluem as cardiovasculares – em especial infecções agudas e infarto do miocárdio, embolia pulmonar, câncer, obstruções renais, demências.

A especialidade pode também definir o tipo e extensão do câncer no organismo, o que irá ajudar o oncologista na decisão sobre a conduta terapêutica mais adequada para cada caso (terapia alvo). Como forma de tratamento, os radiofármacos podem ajudar a combater o hipertiroidismo ou tratamento de câncer na tiroide, dores ósseas, e também casos de tumores específicos. Recentemente, houve o registro do primeiro radiofármaco para tratamento de câncer de próstata.

Saiba  mais sobre a medicina nuclear em: https://sbmn.org.br/comunicacao/conheca/

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