A semana foi agitada (e promissora) para a Medicina Nuclear brasileira. Reunindo-se com órgãos federais de saúde, em Brasília, a diretoria da Sociedade aproveitou as oportunidades para debater alguns entraves que têm impactado a especialidade, veja:
Na última quarta-feira (23), o presidente Juliano Cerci e o Segundo Secretário Gustavo Gomes estiveram no Palácio do Planalto para participar de reuniões bilaterais com o IBAMA, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Na quinta-feira (24), a reunião aconteceu com representantes do IBAMA para discutir a regulamentação da Medicina Nuclear na América Latina e no mundo e a prorrogação do artigo 18 da IN 01 de 2016 do Ibama. A reunião bilateral contou com as palestras “Regulação da Prática da Medicina Nuclear”, da Dra. Diana Paez (AIEA) e do Dr. João Osso (IPEN) sobre “Regulação da Produção de Radiofármacos”.
Encerrando a agenda na capital federal, Cerci encontrou com o Diretor Presidente da ANVISA, Jarbas Barbosa da Silva Júnior, na sexta-feira (25). A pauta abordada foi a falta de MDP, fármaco fundamental para a realização de cintilografia óssea. Na ocasião, o diretor presidente da ANVISA afirmou que a situação do IPEN será resolvida ainda no mês de maio, pois a situação é de fato crítica.
O presidente da SBMN informou ainda que representantes das autarquias federais brasileiras serão convidadas a visitarem Viena no próximo mês, a fim de que enxerguem que os problemas enfrentados pela especialidade no Brasil também são enfrentados em outros países.