De autoria dos médicos nucleares Claudio Tinoco Mesquita e Mauricio Leão, o artigo brasileiro “Cardiology and Sustainable Development” foi publicado este mês no International Journal of Cardiovascular Scienses, importante publicação médica com repercussão global. O estudo exalta a importância da cintilografia de perfusão miocárdica no tratamento de doenças cardiovasculares e o avanço das tecnologias para a área da Saúde em países em desenvolvimento.
Nele, os médicos apresentam os problemas da economia do planeta, mostrando a desigualdade social vivida no Brasil é evidenciada pelos indicadores de Saúde. Segundo dados, as doenças cardiovasculares representam 31% de todas as mortes no país.
Entretanto, é possível prevenir as doenças cardiovasculares diminuindo os riscos aos qual o indivíduo se expõe diariamente: reduzir o tabagismo, praticar atividades físicas, controlar a pressão arterial e combater a obesidade. Além disso, a cintilografia de perfusão miocárdica é importante para um diagnóstico precoce de doenças cardiovasculares. Com ela, é possível identificar se existe alguma área do miocárdio que não esteja recebendo sangue suficiente quando o paciente se submente a estresse.
O QUANUM (Qualidade Auditorias de Gestão em Medicina Nuclear) é essencial para disseminar a cultura de qualidade e segurança, bem como implementar ferramentas de qualidade em serviços de Medicina Nuclear, que realizam testes em pacientes com doenças cardiovasculares, podendo reduzir a mortalidade.
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Trabalho brasileiro entre os 50 de maior destaque na Clinical Nuclear Medicine
Recentemente a revista Clinical Nuclear Medicine, terceira melhor revista científica na área de Medicina Nuclear do mundo, divulgou uma lista dos 50 artigos de maior destaque nos últimos sete anos, entre os cerca de 1 mil publicados no período. Dois artigos dos artigos publicados são de autoria de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), os únicos da América Latina ou de autores da região.
Revisor de mais de 25 publicações científicas internacionais, o físico José Willegaignon participou das pesquisas e concluiu que o Brasil está no caminho certo com as pesquisas. “Elas nos trazem o reconhecimento mundial e precisamos acreditar cada vez mais na nossa capacidade de gerar conhecimento, melhorando o ânimo dos especialistas e incentivar novas pesquisas”, diz.
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