Sucesso de público, II Curso de Cardiologia reúne participantes de todo o Brasil em SP

sbmn_cardiologiaCom programação totalmente renovada em relação à primeira edição realizada em 2016, o II Curso de Atualização – Medicina Nuclear em Cardiologia, coordenado pelo Dr. Claudio Tinoco Mesquita, foi sucesso de público na última semana, em São Paulo. Realizado entre os dias 22 e 23, o evento, que contou com patrocínio da GE Healthcare, recebeu participantes que atuam em diversas regiões do Brasil. Para se ter uma ideia, dos quase 40 presentes, apenas quatro profissionais atuam na capital paulista, sendo os demais de locais das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

“Estamos bastante felizes com a participação de profissionais de diversas regiões do País, pois demonstra que cada vez mais a Medicina Nuclear ganha espaço”, comenta o coordenador do curso. “Estamos em constante processo de aperfeiçoamento do uso dos procedimentos de Medicina Nuclear para diagnóstico de doenças cardíacas”, completa.

Um dos procedimentos em debate na programação foi o PET/CT, que tem facilitado e agilizado com eficácia o diagnóstico de doenças cardíacas como endocardite, infecção por conta de dispositivos implantados.

Dividido em dois módulos – Insuficiência Cardíaca e Doença Coronariana –, o curso começou com uma aula de atualização em Insuficiência Cardíaca, com o coordenador do curso que, na sequência, apresentou um caso clínico de tratamento de síncope e dispneia como a Medicina Nuclear pode atuar.

A terceira aula foi proferida por Carlos Rochitte (HCor), que apresentou um caso de insuficiência cardíaca de início recente e arritmias vetriculares em uma paciente mulher, de 20 anos com diagnóstico por Ressonância Magnética nas Miocardiopatias.

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O ex-presidente da SBMN José Soares, atualmente chefe de Medicina Nuclear do Incor, apresentou um caso de endocardite infecciosa diagnosticado por Tomografia por Emissão de Pósitrons e Cintilografia.

Concluindo o I Módulo, o médico do HCor, Dr. Ricardo Pavanello, deu uma revisão de aula sobre o Estado da Arte do Diagnóstico e Tratamento nos dias atuais.

Na abertura do Módulo II, o físico chefe do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP, Marco Antônio Oliveira Condé, ministrou aula sobre o uso do SPECT no paciente com dor torácica.

No início do segundo dia de curso, o Dr. Claudio Mesquita apresentou caso clínico de paciente mulher com bloqueio de ramo esquerdo, dispneia e dor torácica aos esforços e sobre como estratificar os riscos, quando apresentou a diretriz da SBMN para uso de Cintilografia de Perfusão Miocárdica.

A cardiologista e médica nuclear Lara Carreira deu sequência, com um caso clínico de paciente mulher, com dor torácica e teste ergométrico alterado, comentando as técnicas dos Exames de Perfusão Miocárdica e os protocolos a serem seguidos.

A médica do serviço de Medicina Nuclear do Incor, Marisa Izaki, apresentou conceitos e aspectos práticos de pesquisa de Viabilidade Miocárdica para sustentar o tema como reportar um exame de viabilidade miocárdica.

A coordenadora do Serviço de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da UFPE Simone Brandão trouxe um caso clínico masculino, com insuficiência cardíaca chagásica e arritmia ventricular frequente, questionando os inscritos se deve implantar CDI no paciente. Em seguida, a médica deu indicações, técnicas de aquisição, processamentos de imagens e interpretação do que foi encontrado.

Para finalizar o ciclo de palestras, Lara Carreira voltou ao palco com um novo caso clínico feminino, com teste ergométrico alterado. Após a apresentação, iniciou sua palestra mostrando como colocar a cintilografia de perfusão miocárdica em achados prognósticos.

Para encerrar o encontro, Dr. Claudio Mesquita comandou uma mesa redonda sobre cintilografia miocárdica, que contou com a presença das médicas nucleares Anneliese Fischer Thom, Bárbara Juarez, Lara Carreira, Marisa Isaki e Simone Brandão, enriquecendo ainda mais o debate.

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