Belo Horizonte recebeu mais de 700 participantes, entre congressistas, expositores e equipe de apoio, em uma programação extensa.
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular divulgou o balanço do 39º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear (CBMN), realizado nos dias 22, 23 e 24 de agosto no The One Business, em Belo Horizonte (MG). Durante três dias, o evento reuniu profissionais de diferentes frentes da especialidade em uma agenda de debates, apresentações científicas e atividades de atualização.
Cinco auditórios funcionaram simultaneamente, oferecendo 21 horas de atividades científicas, entre palestras, mesas-redondas e discussões clínicas que estimularam debates aprofundados. A exposição comercial favoreceu a interação entre empresas, instituições e especialistas. No total, mais de 700 pessoas participaram da edição, incluindo congressistas, expositores e equipe de apoio.
A variedade de temas foi um dos pontos marcantes desta edição. Foram 42 apresentações sobre PET/CT e PET/MR, 32 dedicadas à Medicina Nuclear Convencional e SPECT/CT, além de contribuições em Radiofarmácia, Terapia com Radionuclídeos, Física Aplicada, Pesquisa Pré-Clínica e áreas correlatas.
O encontro também contou com uma etapa pré-congresso, realizada no dia 21 de agosto no Hospital Orizonti. Nessa ocasião, foram realizadas sessões do Tumor Board em câncer de próstata e uma discussão de casos clínicos organizada em parceria com a Novartis, com três horas e meia de duração.
Entre os trabalhos premiados, o destaque ficou para Laura Willers de Souza, vencedora do Prêmio Edwaldo Camargo, entregue à melhor pesquisa apresentada no Congresso. Seu estudo abordou fatores associados ao metabolismo cerebral de [18F]FDG em indivíduos cognitivamente saudáveis.
Outras premiações foram concedidas a Aline Lopes Garcia Leal, na área de Medicina Nuclear Convencional e SPECT/CT; Leonardo Alexandre Santos, em Física Médica; Enzo Cortez, em Radiofarmácia; e Luiz Gabriel Campos do Nascimento, em Biomedicina e Áreas Correlatas. Em duas categorias — Terapia em Medicina Nuclear e Pesquisa Pré-Clínica — não houve registro de vencedores.
A Presidente da SBMN, Dra. Elba Etchebehere, ressaltou a relevância do Congresso e agradeceu a todos os envolvidos: “vivemos dias intensos de aprendizado e conexão. Foi emocionante ver a união da comunidade da Medicina Nuclear em torno de um grande evento. Nosso muito obrigada a cada participante que contribuiu para esse sucesso coletivo”.
Já a Presidente do 39º CBMN, Dra. Denise Rodrigues, comentou sobre a dedicação da equipe organizadora e o engajamento do público. “Belo Horizonte recebeu um Congresso vibrante, com discussões qualificadas e grande participação. Foi uma honra liderar este encontro e testemunhar a energia dos colegas em busca de conhecimento e inovação”, afirmou.
À frente da organização estiveram, ainda, a Diretora Científica da SBMN, Dra. Camila Mosci, e o Vice-Presidente da SBMN, Dr. Paulo Almeida. O balanço reforça o papel do Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear como um dos principais espaços de atualização científica e de integração profissional da especialidade no Brasil.