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SBMN propõe ao MEC inclusão da Medicina Nuclear na Graduação em Medicina

Proposta, que deve ser analisada pelo CNE, prevê ensino da especialidade desde o início da formação.

No dia 10 de abril, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBMN) participou de uma reunião com Elizabeth Regina Nunes Guedes, Relatora da Comissão da Câmara de Educação Superior  do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE) – Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Curso de Graduação em Medicina no Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

Representada pela Presidente, Dra. Elba Etchebehere, e pelo Primeiro Secretário, Dr. Gustavo Gomes, a SBMN levou ao MEC e, mais especificamente ao CNE, uma pauta de grande relevância para a formação médica no Brasil.

Durante o encontro, foi sugerido que a Medicina Nuclear seja incorporada como conteúdo transversal nos cursos de Graduação em Medicina, com aulas ministradas por Médicos Nucleares com Título de Especialista concedido pela SBMN/AMB/MEC. A proposta visa estabelecer um contato contínuo dos estudantes com a especialidade ao longo de sua trajetória acadêmica, desde o primeiro ano da graduação.

Após o encerramento da reunião no MEC, o tema será apreciado pela Presidente da CES/CNE. A SBMN aguarda o despacho para dar continuidade às próximas etapas da tramitação, essenciais para o avanço da proposta no ensino superior brasileiro.

A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular defende que essa aproximação desde as fases iniciais da formação permitirá que os futuros médicos compreendam melhor os recursos diagnósticos e terapêuticos da Medicina Nuclear, uma área que tem ganhado cada vez mais destaque com o avanço das tecnologias aplicadas à saúde.

A medida tem o potencial de impactar positivamente a prática clínica, uma vez que a correta indicação dos procedimentos de Medicina Nuclear contribui para a redução das taxas de morbimortalidade e os gastos com saúde pública.

“Foi uma oportunidade valiosa de dialogar com o Ministério da Educação sobre um tema fundamental para a evolução da educação médica no Brasil. Agradecemos pela receptividade e reforçamos a importância de que os alunos compreendam, desde cedo, o papel da Medicina Nuclear na assistência à saúde”, afirmou a Presidente da SBMN.

Vale destacar que essa ação teve início em março, quando o Vice-Presidente da SBMN, Dr. Paulo Almeida, e o Dr. Cláudio Tinoco Mesquita enviaram uma manifestação à consulta pública aberta pelo CNE sobre as DCNs do Curso de Graduação em Medicina.

A iniciativa integra uma das frentes prioritárias da atual Diretoria da SBMN para o Biênio 2025-2026. A instituição tem se mobilizado para consolidar a presença da especialidade no ensino médico e ampliar sua representatividade nos debates sobre políticas educacionais.

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