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SBMN e AMB analisam inclusão do lutécio vipivotida tetraxetana na CBHPM

Reunião tratou de atrasos na tabela médica, reformulação de códigos na TUSS e efeitos da crise no IPEN.

No dia 10 de março, o Diretor de Defesa e Ética da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBMN), Dr. Dalton Anjos, reuniu-se com a Dra. Miyuki Goto, consultora técnica da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e representante da Associação Médica Brasileira (AMB).

A reunião, realizada na sede da AMB, em São Paulo, teve como pauta central a atualização da CBHPM, com destaque para a inclusão do procedimento de Medicina Nuclear relacionado ao uso do radiofármaco lutécio vipivotida tetraxetana — indicado no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração e com expressão positiva de PSMA.

De acordo com o Dr. Dalton, a publicação do procedimento na CBHPM foi impactada por uma reavaliação abrangente dos portes de diversos itens pertencentes a outras especialidades médicas — ou seja, que não fazem parte da Medicina Nuclear —, o que resultou em um adiamento da publicação, antes prevista para 2024. A SBMN reforçou a urgência da publicação, que, segundo informações obtidas, deve ocorrer em breve.

Outro tema debatido foi a entrada de procedimentos como o lutécio vipivotida tetraxetana e a radioembolização na Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS), processo que ainda aguarda finalização. Paralelamente, a SBMN solicitou diretrizes para avançar na revisão de todos os códigos da Medicina Nuclear tanto na CBHPM quanto na TUSS, visando aprimorar a categorização da especialidade.

A SBMN ainda buscou respaldo da AMB diante da instabilidade vivida pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), cuja crise vem comprometendo o fornecimento de materiais essenciais à prática da Medicina Nuclear. Durante o encontro, a Dra. Miyuki apresentou recomendações e perspectivas estratégicas, o que tornou o diálogo especialmente construtivo para os próximos passos da Sociedade.

“Agradecemos imensamente à Dra. Miyuki Goto e à AMB pela receptividade, escuta qualificada e compromisso com o avanço da Medicina Nuclear no país”, afirmou o Dr. Dalton, ressaltando a importância do alinhamento entre as entidades médicas para superar os desafios atuais e fortalecer a especialidade.

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