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SBMN participa de evento da AMB 

SBMN participa de evento da AMB 

Atividade reuniu representantes de sociedades de especialidades e federadas à Associação Médica Brasileira. Presença da Medicina Nuclear no encontro possibilitou dialogar sobre a necessidade de reajuste de procedimentos de medicina nuclear na tabela SUS. 

A SBMN, representada pelo presidente Claudio Tinoco Mesquita e pelo diretor George Coura Filho, participou da reunião da Diretoria Plena e Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB). O encontro, que teve apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), foi realizado no dia 18 de junho, no Sheraton WTC, na cidade de São Paulo.

Na mesa-diretora do encontro, o presidente da AMB, Florentino Cardoso, o secretário-geral da entidade, Antônio Jorge Salomão, juntamente com o presidente do CFM, Carlos Vital, e o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Florisval Meinão.  Representantes das sociedades de especialidade e das federadas à Associação apresentaram temas de interesse para debate e contribuições.

Um dos pontos principais foi repercutir o relacionamento com o novo governo. Houve também uma análise do panorama do exercício das diferentes especialidades, em que foi possível verificar que as dificuldades se mostram comuns. Entre os desafios destacam-se a fragilidade no alcance de reembolso e reajuste de tabelas e contratos; nos processos de titulação e recertificação dos especialistas; o excesso de cursos de pós-graduação de baixa qualidade; excesso de faculdades de medicina criando profissionais com formação preocupante; dificuldade no relacionamento com as entidades governamentais, com parlamentares e, também, com outras profissões correlatas. Há ainda a judicialização de vários aspectos da medicina.

Medicina Nuclear: ressarcimento tabela SUS

Durante o encontro a SBMN trouxe à pauta a situação da medicina nuclear no Brasil, em especial, quanto ao reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O presidente do CFM, Carlos Vital, relatou que conversou com o ex-secretário da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS-MS), na ocasião Alberto Beltrame, sobre a revisão dos valores praticados atualmente no ressarcimento dos procedimentos de medicina nuclear e a resposta foi de que não há espaço no orçamento do Ministério da Saúde para recomposições.

Ele disse que em consulta ao Supremo Tribula Federal (STF) foi visto que há jurisprudência de respeito ao princípio de mínimo existencial em que as vidas das pessoas têm que ser preservadas com realocações de verbas de áreas de menor risco para a área da Saúde, o que permitiria contemplar a medicina nuclear, campo em que não se consegue mais atender às demandas de localidades distantes para o uso dos radioisótopos médicos.

A SBMN tem buscado soluções para alcançar a revisão e atualização da tabela praticada atualmente, que está totalmente defasada, sem reajuste desde o ano 2009.